sexta-feira, 24 de maio de 2013

Entrevista inédita com Chandra Lacombe



A expansão do diálogo entre culturas e tradições que o projeto do CD "Princípios Essenciais" aspira tem três propulsores:

I ) O principal, que é exaltar princípios comuns à várias culturas e tradições sempre que surgir a energia do preconceito contra qualquer forma verdadeira de se conectar com Deus;

II) Se expressar em diferentes estilos musicais e linguagens visuais e poéticas, exaltando o papél da arte na expressão do amor universal;

III) Promover artistas que também alimentam esse diálogo;

No impulso desse item 3, aos poucos vamos descobrindo um pouco mais do trabalho dos 48 participantes musicais do projeto, entre eles, Chandra Lacombe, uma das participações especiais exclusivas, presente em 10 dos nossos 24 tracks.

Essa entrevista nasce dessa aspiração e traz revelações públicas inéditas do Chandra. Preparem-se!

Apesar de ter mais de dezenas de milhares de fãs por todo mundo, o cantor e multi instrumentista Chandra Lacombe, completa mais um giro em torno do Sol em 24 de Maio, sem muita repercussão da sua carreira na mídia de massa. 

Considerado por muitos um ícone da New Age, suas canções possuem uma quantidade impressionante de views, comentários e compartilhamentos no You tube.


No último show no Pq. do Ibirapuera, logo após o pré-lançamento do CD Essenciais, milhares de pessoais ocuparam o espaço do público. E assim se espera no próximo dia 30 de Abril de 2016 na segunda apresentação dele no Parque.

Muito provavelmente seus compromissos com uma música inspirada essencialmente pela espiritualidade pode ser uma das explicações pela discrição na mídia de massa. Porém, essa entrevista parece indicar um grande divisor de águas na sua carreira musical.

Chandra revela que o ano de 2013 foi o período que ele mais compôs na sua carreira e que sua música chegou num ápice de fruição que potencializou sua propagação de forma mais organizada e numa abordagem mais acessível para os 4 cantos do planeta, desde então.

Seu estilo é captado rapidamente pela internet em 3 abordagens, mas todas parecem ter um compromisso inquebrantável com o auto conhecimento. Uma das abordagens, mais conectada com o centro de desenvolvimento espiritual que dirige, outra numa sofisticação especial e popular de arranjos para os mantras indianos e uma terceira mais pop, mas ainda assim, conectada com o auto conhecimento e a alegria e devoção que lhe são características. 

Tudo requintado por um período de maturidade de sua nova banda, iniciado em 2010 com Giuliano Laurenza na percussão, Rafa Caldeira na Flauta, Alfredo Farné no baixo, Mel Alleman no backing vocal. Recentemente o produtor do CD Essenciais Xico Leite, violeiro oficial da banda, foi substituído por Guilherme Granato, por mudança de residência.





Acompanhe alguns detalhes novos de seu trabalho na entrevista a seguir que traz outras revelações inéditas como uma canção que fez inspirada no seu nome espiritual Chandra, uma vontade de tirar melodia das percussões que parece ser um segredo da essência de seu trabalho e outras curiosidade inéditas especiais reveladas a 3 anos atras.

Quantas composições novas nasceram desde seu último aniversário e qual estilo delas?

Esses últimos 12 meses, foram o primeiro período que passei com estruturas mais básicas estabelecidas no sítio para onde mudei em 2011/12 com a missão de construir um Ashram com minha parceira Matry Surya. Poder ficar mais tempo por aqui, sustentando uma vida mais conectada com a essência e a natureza foi muito inspirador para o estado de composição, sendo esse um dos períodos mais férteis no sentido de quantidade de novas composições que já vivenciei.

Entre novas versões para os mantras, canalizações espirituais e músicas para o projeto do Oráculo, foram mais de 10 com certeza, o que já nos impulsionou para gravar dois novos CDs que podem sair ainda esse ano: um gravado ao vivo no Mahashivaratri que vai surpreender definitivemente à todos e está praticamente pronto para ir para prensagem e outro na linha mais pop com canções associados ao projeto do Oráculo que tem duas canções em especial que já está no nosso repertório de shows : Carruagem e Ação de Graças.

 O CD Essenciais, tem como um dos principais objetivos expandir o diálogo entre culturas e tradições e essa inspiração nasceu da dor do preconceito. Você já sofreu algum tipo de preconceito com sua forma de se conectar a Deus? Como lidou com isso? Tem alguma música que nasce também dessa dor?

No início da minha busca espiritual tive duas iniciações que se caracterizavam fortemente pelo uso de indumentárias, pela Kundalini e depois Osho. E um dia num almoço de família sofri um certo rechaçamento... e família sabe como é, sempre desafiante lidar com isso.

O arcano-canção 22 Saga, expressa meus sentimentos com a liberação desse incômodo quando canto “ que deus anda solto” , independente de religiões. Expressei isso citando uma contemplação do fogo quando eu era menino.

Sua música expressa um constante convite e exemplo para reconexão com a essência e menciona muitas tradições. Quando o choque de egrégoras pode ser real ou ilusão?

Sim, pode existir choque de egrégora quando se tentam fusões manipuladas por uma mente isolada no racional, fora das bençãos do fluxo divino ou mesmo quando uma mente precisa da forma para se conectar com o sagrado e acaba se apegando excessivamente a ela, sem poder acreditar que existam outras formas de se conectar com o amor.

Nesse caso, é preciso respeitar o processo e forma de cada um, porém, ressaltar princípios comuns à várias culturas e tradições ajuda-nos na liberdade de convivência amorosa e devoção à todos os nomes de Deus.

Porém, a ilusão só se dissolve de forma ainda mais pura, quando o amor essencial que brota de dentro vem a tôna e traz o senso de união e de aprendizagem que se pode ter no contato com diferentes culturas e tradições.E nesse lugar não há mais choque de egrégoras e sim expansão do diálogo e da união.

Qual a importância do princípio do Sanatana Dharma para vc?

 Reverencio o Sanatana Dharma solenemente quase sempre que o sol nasce e se põe no sadhana aqui no Ashram, junto com uma série de outras expressões de devoção. Apesar de ser um princípio de legado hindu, ele expressa a experiência da essência que permeia as diferentes linguagens. O pulsar da fé que não precisa de roupas e fronteiras. A verdade universal e atemporal que permeia toda humanidade.

Hoje, muitos jovens trocam o primeiro carro e a saída de casa, por viajar pelo mundo. Quanto que esse contato com os 4 cantos do planeta influenciou na sua percepção? Viajar pelo mundo é a melhor forma de sentir essa onda de multiculturalidade e religiosidade?

Sem sombra de dúvida o intercâmbio cultural me ajudou nesse sentido, mas sinto que isso vem como um programa da minha alma, talvez não seja para todos. 

Já antes do Intercambio com  Escandinavia, América Central, Estados Unidos, Índia entre outros, eu sentia que isso aconteceria. Estava programado pelo arquiteto maior.

No livreto de artes e artigos do CD Essenciais, tem uma frase que você autorizou dizendo que a música em diferentes estilos pode ser uma ponte de diálogo para a paz. Você poderia nos dizer um momento na sua trajetória onde você testemunhou isso de forma mais tocante?

Foram vários, mas uma das últimas versões de um mantra onde cito Adonai, Alelulia.... foi um desses momentos. No CD Meeting the Forest tem também uma saudação à vários santos que me inspiraram em algum momento esse diálogo para a paz, na canção Ritual.  Me inspirei para essa em Matutu. As montanhas de lá e de Minas, são um lugar muito marcante na minha trajetória.

Também no livreto do Essenciais, tem um trecho de um hino seu " 
Flor do Oriente" associado com o princípio da Receptividade. Você poderia falar um pouco mais desse hino, princípio e da sua percepção sobre o papél do feminino no atual momento.

 Nosso trabalho de auto desenvolvimento no Ashram, tem uma ênfase muito especial para o feminino e sinto minha companheira como uma forte expressão desse resgate.

Esse é um tema muito profundo, tivemos uma época onde a voz e ação masculina muitas vezes sobrepôs os limites do feminino.

A Índia, por exemplo, é um país que me transmite uma energia essencialmente feminina, Yin, que expressa esse desequilíbrio, as vezes, com um comportamento afetivo, as vezes com fatos mais violentos. Gandhi foi um símbolo, nesse sentido, através da não violência diante a hostilidade masculina e tentativa de domínio e invasão da cultura inglesa.

Nossa mente ocidental está muito masculinizada, precisando um pouco da receptividade e acolhimento do feminino. O trecho citado do hino que diz: “ Minha mente é um cálice vazio, onde o Manah da verdade se produz” poderia dizer que minha mente está, em receptividade, entregue ao feminino como um cálice vazio.

 Como foi o nascimento da canção "Recado da Mãe Divina"?

Estava na minha casa no bairro da Pompéia, meu último filho tinha menos de um ano 1 ano e estava muito embebido pela energia da maternidade e dentro de um processo pessoal profundo e iniciático em conexão com expressões da santidade feminina na Terra como mother Meera, Amma e no campo espiritual, fui tomado por essa canção que marca um momento especial na trajetória mesmo.

Como vc conta em outras entrevistas, sua relação com a kalimba foi total intuitiva e de auto descoberta. Além da forma diferenciada de tocar com os dedos que você criou, que outros elementos peculiares desse instrumento se revelaram para você nessa auto descoberta?

Realmente no início tudo aconteceu numa espécie de transe, eu sinto que fui instrumento de uma força maior no contato com a kalimba. Eu saia tocando de uma forma muito espontânea e fui evoluindo de forma rápida na expressão  melódica e rítmica com o instrumento.

Tinha uma certa tendência a dispersão que parecia ser remediada de forma precisa com o instrumento e aos poucos foi nascendo o estilo Chandra de tocar. Hoje tem algumas pessoas que já evoluíram esse estilo de forma especial como o.Vinicius que já tocou kalimba com Gilberto Gil e Edisberto Gismonte  e o Ariel ( Prashanto) que está fazendo trabalho de conclusão de curso de ´Música na Unicamp sobre o instrumento.

Não sei se descobri algo mais além do que o jeito de tocar, mas descobri o que já se sabe também da conexão desse instrumento com os atributos da infância. Minha música é muito conectada com o auto conhecimento e reviver a infância é um tesouro nesse processo. O timbre da kalimba no remete ao resgaste de experiências na infância.

Tem alguma canção que você destacaria ter florescido nessa conexão com a infância?
Tem algumas, destacaria  a do CD oráculo Incompreensível presente.

Sua participação no CD "Essenciais" além da voz, tem bastante da sua habilidade impressionante para percussão. Na canção "É só quem eu devo amar" e " Exemplo de brasileiro" um derbak que inspira demais, "Se conheça com reverência" e "Guerreiros Beira mar", um pandeiro e "Pincel Co-criador" e "Exemplo de brasileiro" um marcante bongô, isso sem falar no repinique do "Samba da Felicidade" .  Existe alguma relação entre percussão e kalimba? Qual habilidade veio primeiro?

Ótima pergunta. Isso me remete a uma curiosidade muito peculiar da minha relação com a música. Minha obsessão  inicial com 13 anos, era buscar melodias diferenciadas nas percussões. Era obcecado pelas percussões asiáticas como a Tabla e o Derbak.

Buscava técnicas para tirar timbres diferentes utilizando formas diferenciadas de tocar com os dedos. Queria transformar o jeito de tocar o bongo afro brasileiro 

Minha primeira experiência como percussionista foi numa peça de teatro ( 13 anos). Cheguei a tocar até repinique em uma escola de samba e no Essenciais fiz no Samba da Felicidade. A kalimba veio depois, aos 19 anos e talvez meus dedos tenham sido preparados pela minha obsessão anterior. E de certa forma encontrei na kalimba uma boa combinação entre percussão e melodia que meu coração tanto pedia.

Talvez isso também tenha gerado a capacidade peculiar de cantar e tocar percussão como fiz na época do Udyana Bandha com a tabla.


E sua voz, quando descobriu que tinha algo que podia acessar tantos corações?

Começou no teatro, depois no grupo de colégio no Rio e assim foi indo... não dá para explicar muito isso. Mas minha música é comprometida com o auto conhecimento desde o início e aí tem uma pista bem importante. 

Essa conexão da sua música com a espiritualidade e o auto conhecimento foi um obstáculo para propagá-la?

Sim, isso é uma tendência nova, mas que sempre acreditei. Música Devocional Brasileira. Você me disse que uma cantora evangélica de destaque já está cantando em vários programas de TV de massa. Isso é novo. E tudo que é novo, demora para expandir. Mas agora chegou a hora.

No pré-lançamento do CD Essenciais voce esteve junto com o produtor musical, compositor e outros participantes no palco do Ibirapuera e viu balões com princípios essenciais serem lançados aos céus ao som do mantra Loka Samasta. Se tivesse que escolher 3 princípios mais Essenciais para seus alunos e fãs sempre lembrarem, qual indicaria hj?


O primeiro que me vem hoje nesse processo de expansão dos valores de um Ashram é a Disciplina que é até citada no Essenciais. O Ashram respira isso, fazemos sádhana todos os dias de manha e a noite sustentando a vibração do local

O segundo a Verdade, quanto essência que permeia toda busca.

E o terceiro, Empatia, o elo necessário para amarmos o próximo e construirmos o senso de união verdadeiro aspirado.

Quais canções do CD "Essencias" mais te atraíram em especial ?

Gayam foi uma das primeiras que ouvi na época de pré-produção e até disse que seria uma canção que iria inspirar muitas pessoas. Foi uma das que participei ao lado da Nicole Salmi no pré-lançamento do Essenciais no Festival Mundial da Paz. Gosto muito também de Viver em Gratidão, e da melodia, empolgação, energia de uma que cantei também da Lua...“ Lua Cheia de Paz”.

 Aproveitando que você tocou no assunto.... Você alguma vez se inspirou para cantar com os significados contidos em seu nome espiritual Chandra?

Rs....Sim tem uma que expressa essa conexão. Só que não fala nada sobre lua é totalmente instrumental, chama-se Miramor.

O Essenciais é o primeiro trabalho de produção musical do Xico Leite(Ritam). Foi feito na conclusão do curso de formação dele. Teve algo em especial que te surpreendeu positivamente na produção musical do CD DUPLO?

 Sim claro, já é surpreendente o trabalho de mixagem com tantas pistas de áudio, diferentes estilos musicais e timbres de instrumento. Exige muita dedicação, paciência e sagacidade, de qualquer profissional. Soma-se isso os desafios de captação e o processo de masterização. Mas pela idade dele, fica ainda mais surpreendente.

Os jovens podem aprender mais rápido hoje. Um jovem de 20 pode fazer algo melhor do que um adulto de 30 fazia há 20 anos atrás.


Segundo a astrologia, quando você veio ao mundo no dia 24 de Maio de 1965, através de sua mãe, as vibrações de Mercúrio e do signo de Gêmeos, te influenciaram fortemente. A astrologia já te inspirou a reconhecer seu potencial e pontos de precaução? Qual canção sua você diria que é mais Geminiana?

Rs... Acho que alguma canção que passe por várias melodias e tons .... rssss.... e seja bem diplomática, Meu pai também era geminiano e era muito forte isso nele.

Como a cidade de Brasília influenciou sua música?

Tem uma curiosidade especial com Brasília de uma canção que sem saber porque eu pensei muito no Renato Russo e até senti ele antes de compor. E depois fui saber que ele tinha feito a passagem naquele momento. Chama-se “Mares da eternidade”. Na verdade além do Renato ela também é um dos sinais fortes na minha trajetória da minha conexão com Babagi que considero um ser bastante conectado com Cristo também.


Você tem algum sonho especial a se realizar com a música ainda?


Tenho evidente. Eu sinto que agora ... agora a nave vai decolar de verdade. E não é um sonho. É uma sensação de que me sinto mais preparado. Com as questões intrapessoais mais alinhadas. O  que permitirá que essa música atinja sua fruição máxima que poderá disponibilizar esse trabalho para mais gente.

Tenho mais consciência dessa responsabilidade e dom. Da ferramenta que essa música é para evolução mesmo da consciência humana.

Então aproveitando que estamos projetando um  Studio especial aqui no Ashram além de outras obras, esse ano é Chandra na cabeça. Então pode ir para trilha de novela, filme, onde puder contribuir e expandir que assim seja.

Sat nam.

Sat nam.


Conheça as DEMO`s, os mais de 100 depoimentos de quem já adquiriu o CD e Livreto de Artes Essenciais com as 10 participações exclusivas do Chandra:

http://cdessenciais.blogspot.com.br/2011/09/demos-para-audicao.html

Ou se preferir baixe agora um dos nossos dois lançamentos de 2016 para download free:

P R A T E A Y ( Inspirada no Luar no Oceano):  http://feminino.cdprincipiosessenciais.com.br/prateay/

M I L  P É T A LA S
 http://bemquerer.cdprincipiosessenciais.com.br/mil-petalas/






sexta-feira, 17 de maio de 2013

Homenagem à Chandra Lacombe




Essa semana nosso projeto homenageia um de seus participantes especiais: 
Chandra Lacombe. Jajá vamos subir uma entrevista com revelações inéditas do Chandra.

Saiba mais sobre ele: www.chandralacombe.com

Acompanhe detalhes no nosso perfil no Face: http://www.facebook.com/essenciais.principiosessenciais

Um dos sucessos que vai bombar no próximo CD do Chandra.http://www.youtube.com/watch?v=QMUIQQh0clw ( Semana de homenagens a participação especial dele em 10 tracks no nosso projeto)

Compartilhando mais uma pérola do Chandra http://www.youtube.com/watch?v=R1mzL6SJG_Y ( Semana de homenagens a participação especial dele no nosso projeto)

Chandra&Kalimba: Nesse vídeo, apesar de baixinho, Chandra fala um pouco da sua relação com a Kalimba, instrumento que ele tocou em 5 dos 10 tracks que ele participa em nosso projeto. http://www.youtube.com/watch?v=bM9suI8Bh1k ( Semana de homenagens a participação especial dele no nosso projeto) 

Uma das pérolas do Chandra que nos inspira para o princípio essencial de "Se Conhecer" ... para só Ser ... ( Semana de homenagens a participação especial dele no nosso projeto) http://www.youtube.com/watch?v=9rO7rNv_Z5I



sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mini seleção Dia das Mães

Em sintonia com o dias das mães preparamos uma playlist com canções desse projeto associadas ao tema e também canções solos dos participantes.

Como Entrega Mãe, Gayam, Lua Cheia de Paz e Extra ( Prateay). 

Saiba mais abaixo:


Essa canção nasceu de um momento muito profundo de auto percepção e conexão com os elos provenientes da gestação e da maternidade e é mais puramente absorvida em momentos de proximidade e sincera sintonia com nossa mãe, como no dia das mães.

LETRA:
ENTREGA MÃE 
Legenda e síntese da canção: Ad Shakty ( Primeiro o feminino)
A entrega eu faço a entrega 
Descansando toda compulsão 
A entrega eu faço a minha mãe 
Sua natureza é a doação 
Dona dos cinco sentidos 
Estou aprendendo com a recepção

A entrega eu faço a entrega 
recebendo e agradecendo vou
A entrega eu faço a Senhora 
Que se esforçou muito sem condição 
Esforços nas comportas do orgulho 
Fazem do ateu um rio de gratidão

A entrega eu faço a entrega 
Ampliando o silencio são ( Ampliando o tato e a audição) 
Vou ressentindo o meu nascimento 
Cabeça aos pés a luz que me criou 
Oh minha mãe que nos dá a matéria 
Com paciência o leite e a gestação ( E a natureza que também gerou)

A entrega entrego à entrega 
reconhecendo o poder da Mãe ( A Lua e toda suas expressões) 
Sua fé quem tece o Universo 
E traz em ti a intuição 
E o que me resta de razão 
Manda no mundo a quem os versos vão

A entrega entrego à entrega 
Me ancorando sempre a minha Mãe ( Na coroa a base eleva a ela) 
Já estou cansado dessa falsidade 
Oh minha mãe minha meditação 
Dai seu sustento a presença ao homem 
Mantém minha fé no agora da missão 
Ad Shakti Namoh Namah

Participação especial Edgar Bueno, na tabla e Nicole Salmi nos vocalizes/Voz feminina principal: Deborah Cotrim/ Voz Masculina: Murillo Trevisan ( Rudah)/ Violões e outros instrumentos: Xico Leite/ Coral: Nara Bianconi, Maíra Salomão e Alihe Ribeiro